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11 de janeiro de 2014

Números

A FIA divulgou a numeração dos pilotos já inscritos para a temporada de 2014 da F1. Apenas os dois pilotos da Caterham e o segundo piloto da Marussia ficaram de fora da lista, pois ainda não foram confirmados. 



Os números dos pilotos já definidos são:

1 - Sebastian Vettel - O alemão é o único piloto que poderia utilizar esse número, desde 1975 reservado ao campeão mundial do ano anterior. É o maior vencedor de títulos (12 vezes) e de corridas (181 vezes). 

3 - Daniel Ricciardo - O piloto da Red Bull não deu explicações para a escolha. Apesar de ser um número muito utilizado por pilotos e equipes de ponta, fez apenas dois campeões mundiais: Jacques Villeneuve em 1997 e Michael Schumacher em 2000.

5 - Sebastian Vettel - Ele optou por usar o #1 que lhe é de direito  mas, caso não conquiste o penta, passará a utilizar o #5, com o qual foi campeão em 2010. O número é o segundo maior vencedor de títulos e corridas.

6 - Nico Rosberg - O piloto da Mercedes o usará por já ter trazido sorte ao seu pai, campeão mundial com ele em 1982.

7 - Kimi Raikkonen - O finlandês não quis saber de frescura: "Não há nenhuma história em particular ligada a ele. É o número que eu tinha no ano passado e não vi razão para mudá-lo. Eu gosto, o que é bom o suficiente, não é?", disse ao site da Ferrari.

8 - Romain Grosjean - Ele decidiu manter o número com o qual fez uma bela temporada em 2013.

11 - Sergio Perez - É o número que ele carregava no kart e em sua primeira temporada na GP2.

13 - Pastor Maldonado - O venezuelano foi corajoso e trouxe o 13 de volta à F1. O número só apareceu na categoria em três oportunidades: Mauritz von Strachwitz (GP da Alemanha de 1953), Moises Solana (GP do México de 1963) e Divina Galica (GP da Grã-Bretanha de 1976). Para mais detalhes, vejam aqui.

14 - Fernando Alonso - Segundo o espanhol, o número já lhe trouxe sorte, pois em 14 de julho de 1996, com a idade de 14 anos, venceu o campeonato mundial junior de kart com o número 14.

17 - Jules Bianchi - Ele tentou o #7, o #17 e o #77. Como nenhum deles estava disponível, ficou com o #17.

19 - Felipe Massa - A escolha tem relação com a época em que corria no kart.

20 - Kevin Magnussen - Foi o número utilizado por ele na World Series do ano passado, quando se sagrou campeão.

22 - Jenson Button – Apesar de ser um número normalmente usado pelas equipes de fundo de pelotão, fez um bicampeonato mundial recentemente, com Lewis Hamilton em 2008 e o próprio Jenson em 2009.

25 - Jean-Eric Vergne

26 - Daniil Kvyat - Como Vergne escolheu o #25, a Toro Rosso será a única equipe com números consecutivos em 2014

27 - Nico Hulkenberg – É uma referência a Gilles Villeneuve. Porém, embora o canadense tenha ficado marcado com esse número, só o utilizou em vinte corridas, entre 1981 e 1982. O mais utilizado por ele foi o 12, estampado em seu carro 31 vezes entre 1978 e 1979.

44 - Lewis Hamilton - Lembrança do número que utilizou em competições de kart.

77 - Valtteri Bottas – A razão é simples, pois poderá grafar seu nome como "Bo77as" (de todos os motivos, achei esse o melhor).

99 - Adrian Sutil – É o número mais alto disponível. Na F1, só foi utilizado nas 500 Milhas de Indianápolis, quando a prova fazia parte do campeonato mundial.

Outras curiosidades:

- Até a temporada de 1973 , os números eram designados pelos organizadores da corrida, sem um critério. A partir do GP da Bélgica daquele ano, determinaram uma numeração fixa que valeria até o final do campeonato. O número "1" foi destinado ao campeão mundial do ano anterior (Emerson Fittipaldi) e o "2" ficou com seu companheiro de equipe (Ronnie Peterson). Em seguida vinham os outros times, sempre recebendo dois números consecutivos. Quando inscreviam um terceiro carro, ele recebia o menor número ainda não usado. Porém, a numeração pulava o "13". Em 1974, a ordem passou a ser feita de acordo com a classificação do campeonato de construtores do ano anterior.

- O maior número utilizado na Formula-1 foi o 208, por Lella Lombardi no GP da Grã-Bretanha de 1974. A razão era a frequência da Rádio Luxemburgo, que patrocinava seu Brabham. Porém, ela não se classificou para a corrida.

- O número mais alto a participar efetivamente de um GP foi o 136 de Rudolf Krause no GP da Alemanha de 1952. 

- Naquela prova, todos os pilotos correram com números acima de 100. O mais baixo foi justamente o do vencedor da corrida, Alberto Ascari, que usou o 101.

- O número mais baixo que nunca foi utilizado na F1 é o 132.

- Após a adoção da numeração fixa, os números mais baixos que jamais venceram um título foram o 0 e o 7.

- Os números mais baixos que nunca venceram uma corrida foram o 13 e o 29.

- O número 0 foi utilizado por apenas dois pilotos: Jody Scheckter nos GPs do Canadá e dos Estados Unidos de 1973 e Damon Hill nas temporadas de 1993 e 1994 (o campeão do ano anterior deixou a F1 e o #1 não foi repassado).

- O #10 não tem nas pistas o mesmo sucesso do futebol, pois jamais fez um campeão do mundo e ganhou apenas 15 corridas.

- O #24 não é muito bem visto aqui no Brasil, mas a sua má fama é injusta quando se trata de F1. Foi com ele que Emerson Fittipaldi venceu sua primeira corrida (o GP dos Estados Unidos de 1970) . Em 1992, seu sobrinho Christian foi correr na Minardi, que detinha os números 23 e 24. Ele solicitou a equipe que inscrevesse o primeiro piloto (Gianni Morbidelli) com o número mais alto.

 - O #33 foi o mais alto utilizado em uma vitória brasileira (com Emerson Fittipaldi no GP da Bélgica de 1972).

Fontes:
- http://www.statsf1.com/pt/statistiques/numero.aspx
- http://www.gptotal.com.br/2005/especiais/numeros/02.asp 
- http://www.channelnewsasia.com/news/sport/motor-racing-numbers-up/950650.html

26 de outubro de 2013

Alemanha supera o Brasil no número de poles



Após a classificação para o GP da Índia de 2013, a Alemanha superou o Brasil no número de poles. Os germânicos têm agora 126 largadas na primeira posição, contra 125 dos brasileiros. O Reino Unido, com 217, continua com o recorde.

A primeira pole da Alemanha aconteceu no GP da Itália de 1961. Von Trips, autor da façanha, morreria no dia seguinte, durante a corrida. Os alemães ficariam 33 anos sem largar na posição de honra, até que Schumacher conseguisse o feito no GP de Mônaco de 1994. Nesse período de jejum germânico, o Brasil conseguiu 96 poles, mas a vantagem desapareceu graças a Schumacher e Vettel.

Confiram os números:

Alemanha:
- 126 poles
- Pilotos: Michael Schumacher (68), Sebastian Vettel (43), Ralf Schumacher (6), Nico Rosberg (4), Heinz-Harald Frentzen (2), Wolfgang Von Trips (1), Nick Heidfeld (1) e Nico Hulkenberg (1)
- Primeira Pole: Von Trips no GP da Alemanha de 1961
- Última Pole: Vettel no GP da Índia de 2013

Brasil:
- 125 poles
- Pilotos: Ayrton Senna (65), Nelson Piquet (24), Felipe Massa (15), Rubens Barrichello (14), Emerson Fittipaldi (6) e José Carlos Pace (1)
- Primeira Pole: Fittipaldi no GP de Mônaco de 1972
- Última Pole: Barrichello no GP do Brasil de 2009

18 de julho de 2013

Emerson Fittipaldi no "Agora é Tarde"

Selecionei alguns trechos da entrevista de Emerson Fittipaldi no "Agora é Tarde":

 Emerson Fittipaldi compara a Formula 1 atual com a de sua época:

Emerson Fittipaldi conta como surgiu "King Hiro":


Emerson Fittipaldi conta como urinou em um carro de Formula-Indy:

13 de julho de 2012

Dia do Rock

Pra comemorar o dia do rock:

George Harrison e Jim Clark em Monaco, 1966

Harrison, Jackie Stewart e Ringo Star - Monaco, 1973

Harrison e James Hunt - Long Beach, 1977

Harrison e Emerson Fittipaldi em Montreal, 1980

Harrison e Senna, em 1986

Harrison e Damon Hill

 Hamilton e Raikkonen com o KISS em Melbourne, 2008

30 de junho de 2012

Irmãos na Formula-1

Peter e Graham Whitehead
Peter disputou 10 GPs entre 1950 e 1954. Graham, seu meio-irmão, marcou presença no GP da Grã-Bretanha de 1952.

Jimmy e Jackie Stewart
Jimmy disputou apenas uma corrida: o GP da Grã-Bretanha de 1953. Jackie foi tricampeão mundial (1969, 1971 e 1973) e conquistou 27 vitórias.


Ricardo e Pedro Rodriguez
Apesar de ser mais jovem, Ricardo estreou na Formula 1 antes de seu irmão. Disputou 6 corridas entre 1961 e 1962, mas veio a falecer aos 20 anos de idade, após uma falha nos freios de sua Lotus durante os treinos para o GP do México daquele ano.
A morte de Ricardo causou comoção nacional no México e Pedro pensou em parar de correr, mas mudou de ideia e estreou na F1 no GP dos EUA de 1963. No GP da África do Sul de 1967, tornou-se o primeiro mexicano a vencer na categoria. Assim como o irmão, também morreria nas pistas, em uma corrida de carros-esporte, em 1971.


Emerson e Wilson Fittipaldi
Emerson foi bicampeão mundial e venceu 14 corridas. Correu entre 1970 e 1980 por Lotus, McLaren e Fittipaldi.
Wilson disputou 38 GPs entre 1972 e 1975, pela Brabham e pela Fittipaldi.


Tino e Vittorio Brambilla
Ernesto "Tino" Brambilla participou do GP da Itália de 1963. Em 1969, tentou novamente, mas não se classificou.
Vittorio, apelidado de "O Gorila de Monza" em razão do jeito bruto de pilotar, participou de 79 corridas, vencendo o GP da Áustria de 1975, com um March.

Jody e Ian Scheckter
Jody participou de 113 corridas entre 1972 e 1980. Conquistou 10 vitórias e foi campeão do mundo em 1979.
Ian, 3 anos mais velho, participou de 20 GPs entre 1974 e 1977, mas sequer pontuou.




  
José Dolhem e Didier Pironi
Eram meio-irmãos, ou melhor, "primos-irmãos". Ambos eram filhos do mesmo pai e suas mães eram irmãs. Dohlem disputou apenas um GP (nos Estados Unidos em 1974), enquanto Didier correu de 1978 a 1982, conquistando 3 vitórias.

Gilles e Jacques Villeneuve
Gilles correu entre 1977 e 1982. Ganhou 6 corridas e, mesmo não sendo campeão mundial, se tornou uma das lendas da Ferrari.
Jacques participou dos GPs do Canadá e de Las Vegas em 1981 e do GP canadense de 1983, mas não se classificou para a largada em nenhuma das vezes. Trocou a F1 pela CART, onde chegou a vencer uma corrida.
Obs: não confundi-lo com o outro Jacques Villeneuve, seu sobrinho, campeão mundial em 1997.

 Joachim e Manfred Winkelhock
Joachim participou de 7 GPs em 1989, mas não conseguiu classificação para largar. Manfred correu 56 vezes entre 1980 e 1985.

 

Corrado e Teo Fabi
Teo correu em 1982 e de 1984 a 1987. Foram 71 corridas, 2 pódios, 3 poles e 2 melhores voltas.
Corrado participou de 18 corridas entre 1983 e 1984.

 

Gary e David Brabham
Os 2 são filhos do tricampeão Jack Brabham.
Gary participou de 2 GPs em 1990, mas não se classificou para a largada.
David foi um pouco melhor e disputou 30 GPs entre 1990 e 1994.


Michael e Ralf Schumacher
Michael correu de 1991 a 2006 e retornou em 2010. Venceu 7 campeonatos e 91 corridas.
Ralf correu entre 1997 e 2007, vencendo 6 corridas.
Os irmãos subiram ao pódio 13 vezes juntos e fizeram 5 dobradinhas.


21 de fevereiro de 2011

Emerson Fittipaldi vs Jô Soares

Você pode até não acreditar, mas Jô Soares costumava entrevistar pessoas realmente interessantes.

O vídeo é de 1997. Emerson Fittipaldi estava aposentado da CART e vendia um produto para emagrecer. Era uma espécie de leite de arroz (!?).

Como quase todos os produtos que possuem essa finalidade, a tal gororoba era ruim de doer... E Jô Soares não perdeu a chance de sacanear o Rato:


É uma pena que tanto a Fórmula-1 quanto o Jô tenham férias tão longas...